segunda-feira, 30 de julho de 2012

E é assim

E é  assim, com saudade dela
nos lamentos chorosos
no meio da mais profunda solidão
que a percepção se aguça
que não há tempo que de-se tempo
que apague esse amor
E você chora.

Então você vaga por aí
procurando esquecer essa dor;
Num sorriso sincero de um amigo;
No abraço amoroso de uma mulher;
Você tenta..

E é na boemia das noites frias;
É nas estrelas de vocês dois, suas crias
testemunhas do seu amor.
E é na lua, sempre viva;
Nas composições desmentidas;
que você tenta se afogar
de dor.

E é nas fotos daquele tempo;
Na memória do seu sorriso ao vento;
No requirido triste silêncio;
Que você se rende
mais uma vez
à lembrança dela.

E você apaga seu telefone;
Risca da parede o seu nome ;
E também do coração quer
as lembranças dela esquecer.

E é tão duro ser tão forte
Dor assim só perde à morte