sexta-feira, 22 de novembro de 2013

sábado, 17 de agosto de 2013

Os perigos do Grande Estado.



 

Hoje todos tem o sonho de fazer e passar em um concurso, 'adquirir uma segurança financeira' vitalícia como empregado ou encarregado público (Sim, há uma diferença). Levantamentos de opinião mostram que hoje alunos e concluintes do Ensino Médio preferem cada vez mais dedicar-se o tempo, que antes seria dedicado ao preparo pra uma universidade ou a criação de uma empresa, ao estudo e preparação para um concurso.   Bom, na minha adolescência os concursos que moviam esse pensamento de enriquecimento e segurança econômica eram outros: os da mega-sena.

Cuidado! Estamos nos encaminhando pra uma situação de "O Grande Estado", onde o governo mantem milhões de pessoas com salários altíssimos simplesmente para se manter funcionando. Isso é uma receita declarada de fracasso. Governo não é uma empresa, não cria produto, não gera lucro, não vende serviço, mas sim FORNECE. Olhem o exemplo da Grécia, que planeja cortar mais 15 mil empregos públicos. Sendo que todo o maquinário público é mantido pelo dinheiro levantado em taxas e impostos da parcela PRODUTORA do país (empresários, investidores, agricupecuaristas, artesões, barcos pesqueiros, indústrias de exploração), não é de admirar que se essa fonte seque, a outra ponta do encanamento fique sem água também.

Se não houver crescimento e investimento de produção, se não houver empreendedorismo e coragem dos jovens, não haverá geração de lucro, por tanto não haverá empregos, então não haverá dinheiro em taxas e impostos para serem recolhidos. No fim não haverá Estado, só um amontoado de gente desocupada e improdutiva sem receber salário algum.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O triste fim de uma família


Um dia um velho que tinha fama de ser um homem muito sábio me contou a história de duas famílias que viviam muito bem e de forma bem parecida, porém longe e sem saber da existência uma da outra. Viviam em pequenos ranchos, isolados dos problemas da vida moderna. Evitavam se misturar com as pessoas da vila mais próxima como qualquer pessoa evitaria um parasita.  A única fonte de renda e alimentação das duas famílias vinha de duas vaquinhas. Cada família possuía um animal, o qual fornecia leite e queijo durante todo o ano.

Um dia o filho mais velho de uma das famílias levou o animal além das montanhas, para a vila. Quando voltou, com algumas ferramentas, sementes e certa quantia em dinheiro, mas nenhuma vaca provocou a revolta de seus pais e irmãos. A vaca, sua única fonte de renda e sustento, tinha sido vendida. E nem por tanto dinheiro assim.

"Como vamos viver?" - indagou o pai. "Esperem e verão", respondeu o jovem rapaz.

Sem a fonte de renda, a família se viu obrigada a mudar seus hábitos. Imediatamente dividiu sua rotina em novas atividades, que incluíam preparação da terra com as novas ferramentas, o cultivo das sementes compradas e a aplicação do resto do dinheiro em três galinhas, um galo e um pequeno porco.

O tempo passou e as sementes geraram um campo inteiro de plantas que por sua vez geraram muitas outras sementes. As galinhas deram ovos e geraram outras galinhas. O porco cresceu e engordou.  Todos alimentados pelas sementes e plantas colhidas no pequeno rancho. Para vender as sementes, ovos extras e o porco, a família desenvolveu o hábito de se deslocar até a vila. Lá, descobriram que as crianças mais novas poderiam ir até a escola mantida pela igreja, sem custo algum. Por lá também fizeram muitos amigos, que os mostraram novas atividades. O pai aprendeu a atividade de marceneiro e começou a trabalhar numa serraria as sextas-feiras. A mãe desenvolveu o hábito de ajudar os pobres nos fins de semana de caridade organizados pela igreja. Já o jovem rapaz terminou de aprender a contar e ler e ganhou um estágio na firma de corretagem da cidade.

Enquanto isso, a outra família, que ainda vivia da renda gerada pela vaca, aguardava. Até um dia fatídico, quando uma tremenda nevasca atingiu a região e matou o pasto e a vaca. Sem ter o que comer, a família se viu obrigada a sair em busca de auxílio na vila que por muito tempo evitou. Mas nunca chegaram até o destino. O frio era tão intenso que matou a família inteira no meio do caminho longínquo entre sua terra e a cidade.  Ninguém nunca os encontraria. Ninguém nunca saberia que existiram.

Já a família que vendeu a vaca, havia salvado muitos recursos pra nevasca da qual já haviam ouvido há muito tempo, no trabalho do pai as sextas, na escola dos filhos e de novo na igreja que frequentavam aos finais de semana. Já sabiam que era inevitável. Estavam preparados.

Quando o velho terminou de contar a história, não pude evitar sentir tristeza pelo terrível fim da família na estrada. Mas havia entendido a mensagem e confirmado os rumores. Aquele senhor era realmente um homem muito sábio.

domingo, 11 de agosto de 2013

O Perdedor e o Vencedor


 
O perdedor trabalha muito e sempre está ocupado.
O vencedor trabalha muito e sempre achará tempo para coisas novas.
 
O perdedor desvia dos problemas.
O vencedor passa por cima deles.
 
O perdedor faz promessas.
O vencedor faz.
 
O perdedor diz: eu sou muito bom pra quem teve minhas condições.
O vencedor diz: eu posso ser melhor.
 
O perdedor vê uma distância enorme entre ele e seu superior.
O vencedor aprende com seu superior.
 
O perdedor faz apenas seu trabalho.
O vencedor se compromete com várias coisas.
 
E você, é um vencedor ou um perdedor?

terça-feira, 30 de julho de 2013

O papel dos fortes e líderes


Os espaços de destaque são ocupados pelos fortes, cuja determinação é uma teimosia instintiva, cuja capacidade de socialização é alta e o interesse por assuntos atuais e sociais é evidente. O forte se destaca dos outros e está presente nos mais diversos ambientes.
O líder deve ser forte e possuir uma postura moral incorruptível, cuja ação e prática, acompanhem sua fala. Deve entender-se como exemplo e fonte de inspiração para os mais jovens e procurar o respeito dos mais velhos. Ele ou ela irá atrair a atenção para si automaticamente, mas por puro mérito. Ele ou ela nunca irá tolerar a preguiça e o comodismo, criando um ambiente propício à criatividade e a produção em torno. Nesse e em todos os outros ambientes, o forte se sobressairá aos fracos.   

sábado, 22 de junho de 2013

Amar é ter feridas que não secam, quando a dor é o melhor que há pra sentir.

Não, não chore não..
a vida tem dor,
sofrimento e
há morte,
mas também há amor. Então,
chore não.

Vem! Que a força do amor irá te guiar
diante do medo e da dor,
você irá chegar,
tão longe que as estrelas
assim tão distantes,
suas palavras irão questionar!

Voe! Ao encontro da luz,
do azul dos céus, vem, do mar.
Voe pelos campos, cantos voe por voar.
Voe pelas esquinas das ruas que terminam
tão logo se fazem ver, à beira-mar.


Sinta! O que há de sentir-se na vida,
seja dor, seja o sol, seja o dia,
seja o mundo que você quer ver, nascer, seja alegria.

Então ame, ame por amar,
 ame e depois não ame
ame a sorte e a dor de ter amado,
uma vez, duas vezes,
seja infame.
Ame apenas por amar,
apenas ame.

Pois eu que estou morto, e podre,
 talvez só os vermes,
vez ou outra irão me amar.